terça-feira, 27 de outubro de 2009

Castelo de Areia


Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água,Sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo...Compreendi que havia recebido uma importante lição:Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de Sorrir!!!Tudo é feito de areia;Só o que permanece é Jesus!Então diante deste exemplo brilhante das criancinhas... Não deixe que a onda de hoje destrua seu castelo construído....Seja guerreiro de Deus, não desanimes, continue, persista, construa novos castelos, novas pontes com a base que é Jesuse desta forma serás muito feliz!

Estrelas


Existem pessoas Estrelas e pessoas Cometas.Os Cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam. As Estrelas permanecem. Assim como o Sol. Passam anos, milhões de anos, e as Estrelas permanecem.Há muita gente Cometa. Gente que passa pela nossa vida apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.Importante é ser Estrela. Estar junto. Ser luz, calor, ser vida.Amigo é Estrela. Podem passar anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. O coração não quer enamorar-se de Cometas, aqueles que apenas atraem olhares passageiros.Ser cometa é ser companheiro por instantes, explorar os sentimentos humanos, ser aproveitador das pessoas e das situações.Solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica, todos passam.Há necessidade de se criar um mundo de Estrelas.Para podermos contar com elas, senti-las como luz e calor.Assim são os amigos, Estrelas na vida da gente. São aragem nos momentos de tensão e luz nos momentos de desânimo.Ser Estrela nesse mundo passageiro, nesse mundo cheio de pessoas Cometas, é um desafio.Mas acima de tudo, uma recompensa. Recompensa de ter sido luz para muitos amigos, calor para muitos corações e acima de tudo, saber que nascemos e vivemos, e não somente existimos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Santo Graal


Santo Graal ou Santo Gral é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia. Ele está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Artur. No entanto, em outra interpretação, ele designa a descendência de Jesus segundo a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia. Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena, uma seguidora de Jesus.

( The Damsel of the Sanct Grael por Dante Gabriel Rossetti)

A Lenda do Cálice Sagrado
Segundo a lenda, José de Arimatéia teria recolhido no 'Cálice usado na Última Ceia (o Cálice Sagrado), o sangue que jorrou de Cristo quando ele recebeu o golpe de misericórdia, dado pelo soldado romano Longinus, usando uma lança, depois da crucificação. Em outra versão da lenda, teria sido a própria
Maria Madalena que teria
ficado com a guarda do cálice e o teria levado para a França, onde passou o resto de sua vida.
A lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por meio dos romances de Chrétien de Troyes, particularmente através do livro "Le Conte du Graal" publicado por volta de 1190, e que conta a busca de Perceval pelo cálice.
Mais tarde, o poeta francês Robert de Boron publicou Roman de L'Estoire du Graal, escrito entre 1200 e 1210, que tornou-se a versão mais popular da história e já tem todos os elementos da lenda como a conhecemos hoje.
Na literatura medieval, a procura do Graal representava a tentativa por parte do cavaleiro de alcançar a perfeição. Em torno dele criou-se um complexo conjunto de histórias relacionadas com o reinado de Artur na Inglaterra, e da busca que os Cavaleiros da Távola Redonda fizeram para obtê-lo e devolver a paz ao reino. Nas histórias misturam-se elementos cristãos e pagãos relacionados com a cultura celta.
A presença do Graal na Inglaterra é justificada por ter sido José de Arimatéia o fundador da Igreja Inglesa, para onde foi ao sair da Palestina.
Segundo algumas histórias, o Santo Graal teria ficado sob a tutela da Ordem do Templo, também conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão ou Ordem dos Templários, instituição militar-religiosa criada para defender as conquistas nas Cruzadas e os peregrinos na Terra Santa. Alguns associam aos templários a irmandade que Wolfram cita em "Parzifal".
Segundo uma das versões da lenda, os Templários teriam levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Em outra versão, o cálice teria sido levado de Constantinopla para Troyes, na França, onde ele desapareceu durante a Revolução Francesa.
Em um país de maioria católica como o Brasil, a figura do Graal é tida, comumente, como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino ("Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água" - João 19:33-34).
A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam realmente haver existido. Nas representações de José de Arimatéia em vitrais de igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou galheteiros".
Alguns tomam o cálice de ágata que está na Igreja de Valência, na Espanha, como aquele que teria servido Cristo mas, aparentemente, a peça data do século XIV.
Independentemente da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia. Deste modo, Ele é o cordeiro Pascal imolado".
Origem
A etimologia do Santo Graal tem inúmeras procedências, dentre as quais compara-se San Graal com SanG Real em referência ao imaculado sangue de Cristo coletado em um gradalis - cálice em latim. Com o brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal, na literatura, às vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece sozinho, movimentando-se por conta própria. Porém, a experiência de vê-lo só poderia ser conseguida por cavaleiros que se mantivessem castos.
Transportado para a história do Rei Arthur, onde nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o declínio do seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode curá-lo e tirar a Bretanha das trevas. Manda então seus cavaleiros em busca do cálice, fato que geraria todas as histórias em torno da Busca do Graal.
É interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras em doze batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua espada Excalibur ao espírito das águas e, ao final de sua saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de que sua hora havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três fadas (elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto possas porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale de Avalon para curar a minha grave ferida", diz o rei.
Avalon é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a primeira espada de Arthur - Caliburnius. Na Cornualha, o nome Avalon - que em galês refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante o equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury, onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam sido enterrados. A abadia de Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida também como o lugar de conservação do Graal.
O Mito

Os cavaleiros Galahad, Bors (o filho) e Percival acham o Graal.
A primeira referência literária ao Graal é "O Conto do Graal", do francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito - e uma série interminável de canções, livros e filmes - sobre o Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda tiveram seu início ali.
Tratava-se de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual Arthur nunca participou diretamente, e que acaba suspensa. Um mito por si só, "O Conto do Graal" é uma obra de ficção baseada em personagens e histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão. Mas por que o cálice teria sido levado para a Inglaterra? Do ponto de vista literário, já foi explicado.
Porém há outras histórias muito mais interessantes - e ousadas - para explicar isto. Diz-se que durante sua permanência na Cornualha, Jesus havia recebido em dádiva um cálice de um druida convertido ao Cristianismo (isto entendido como "o que era pregado por Cristo"), e por aquele objeto Jesus tinha um carinho especial. Após a crucificação, José de Arimatéia quis levá-lo santificado pelo sangue de Cristo ao seu antigo dono, o druida, que era Merlin, traço de união entre a religião celta e a cristã.
É na obra de Robert de Boron que o mito retrocede no tempo até chegar a Cristo e à Última Ceia. José de Arimatéia era um judeu muito rico, membro do supremo tribunal hebreu - o Sinédrio. É ele que, como visto nos Evangelhos, pede a Pilatos o corpo de Jesus para ser colocado em um sepulcro em suas terras.
Boron conta que certa noite José é ferido na coxa por uma lança (perceba também, sempre presente, as referências às lanças e espadas, símbolos do fogo tanto nas histórias de Jesus como de Arthur). Em outra versão, a ferida é nos genitais e a razão seria a quebra do voto de castidade. Este fato está totalmente relacionado à traição de Lancelote que seduz Guinevere, a esposa de Arthur. Após a batalha entre os dois, a espada de Arthur, Caliburnius, é quebrada - pois é usada para fins mesquinhos - e jogada em um lago onde é recolhida pela Dama do Lago antes que afunde.
Depois lhe é oferecida outra espada, esta sim, Excalibur. Somente uma única vez Boron chama a taça de Graal. Em um inciso, ele deduz que o artefato já tinha uma história e um nome antes de ser usado por Jesus: "eu não ouso contar, nem referir, nem poderia fazê-lo (...) as coisas ditas e feitas pelos grandes sábios. Naquele tempo foram escritas as razões secretas pelas quais o Graal foi designado por este nome".
José de Arimatéia foi, portanto, o primeiro custódio do Graal. O segundo teria sido seu genro Bron. Algumas seitas sustentam que o Ciclo do Graal não estará fechado enquanto não aparecer o terceiro custódio. Esta resposta parece vir com "A Demanda do Graal", de autor desconhecido, que coloca Galahad como único entre os cavaleiros merecedor de se tornar guardião do Graal.

ATLÂNTIDA
(48.000a.c 28.000a.c)
Os gregos tinham muitas lendas do passado distante: de Foroneus, o primeiro homem, de Deucalião e Pirra, que sobreviveram a uma inundação enviada por Zeus para livrar o mundo dos homens maus. Mas quando Sólon, o estadista grego, relatou essas lendas aos sacerdotes do antigo Egito, eles riram. "Vocês, gregos, nada sabem de sua própria história. Vocês falam de uma inundação, mas houve várias. Foi numa dessas inundações que seus ancestrais morreram."E os sacerdotes contaram a Sólon a história da Ilha de Atlântida de onde, nove mil anos antes, a mais nobre raça de homens que já viveu governava a maior parte do mundo conhecido. Um pobre casal, chamados Evenor e Leudice, viviam em uma ilha pedregosa, com a filha, Clito. Posêidon, deus do mar, ficou enfeitiçado pela beleza de Clito e a esposou. Ele, então, reformou a ilha para fazer dela uma morada digna de sua noiva. Ele a modelou em uma série de cinturões circulares de mar e terra, com uma bela ilha no centro que se aquecia ao sol. Os ricos campos produziam trigo, frutas e vegetais em abundância, os montes e florestas tinham toda a espécie de animais - até manadas de elefantes - e no subsolo havia vários minérios preciosos. Clito deu a Posêidon cinco pares de gêmeos. Todos eles eram reis e o mais velho, Atlas, era o maior dos reis, e depois deles, seus filhos. O belo reino era chamado de Atlântida. O povo de Atlântida era sábio na arte da paz e da guerra e logo liderava os povos do Mediterrâneo. Todos os reis da ilha contribuíam para o estoque de riquezas do país. O lado de fora do muro da cidade de Atlântida era revestido de bronze, e o lado de dentro, de estanho. O palácio no centro e o templo de Posêidon eram cobertos de ouro. Os edifícios eram construídos de pedras brancas, pretas e vermelhas; às vezes uma única cor, às vezes, com combinações intricadas. Um grande porto se abria para o mar, e pontes foram construídas entre os cinturões de terra. Assim era Atlântida nos seus dias de glória.
Por muitos anos, os reis governavam sabiamente e bem, cada um passando sua sabedoria para seu herdeiro. Mas à medida que as gerações se sucediam, o sangue divino dos reis se tornou mais fraco e eles caíam, cada vez mais, sob a influência das paixões mortais e desejos mundanos. Quando antes valorizavam os tesouros apenas por sua beleza, agora eram presas da cobiça. Onde antes o povo tinha vivido em amizade e harmonia, agora disputavam pelo poder e glória. O Grande Zeus, vendo sua raça favorita se afundar, dia a dia, no poço das ambições e vícios humanos, repreendeu Posêidon por deixar tal coisa acontecer. E Posêidon, magoado e furioso, agitou o mar. Uma onda colossal cobriu Atlântida e a ilha submergiu para sempre sob as águas.
Onde ela está, ninguém sabe ao certo - nem se, sob o oceano, os filhos de Posêidon andam outra vez pelas ruas de Atlântida em paz e sabedoria, ou se apenas os peixes passam pelas ruínas carcomidas da cidade mitológica.

domingo, 25 de outubro de 2009


Uma das tantas histórias fabulosas que a mitologia nos traz, conta que certa vez Proserpina colhia flores junto com suas ninfas em um campo perto do Monte Etna. De repente, surgindo do nada, apareceu Plutão, o temível deus dos infernos que, sem mais nem menos, seqüestra a donzela levando-a na sua carruagem puxada por cem corcéis pretos, de crinas de fogo. Com sua preciosa carga, ele foge pela trilha em direção a seus tenebrosos domínios; como testemunhas ficam Hécate, o Sol, e uma das ninfas que se chamava Cianêa, que ao tentar deter o carro do raptor, é transformada por ele num lago que, a partir desse instante, é batizado com seu nome.
Quando Ceres, sua desesperada mãe, fica sabendo do desaparecimento, acende duas tochas de pinheiro na boca de fogo do Monte Etna, e com elas corre o mundo numa alucinada disparada, que se prolonga por nove dias e nove noites. Tudo em vão, nenhum rastro, nenhuma pista, nada que indique o destino de Proserpina; por fim, no décimo dia encontra Hécate, que diz ter ouvido os gritos da filha. Em seguida aparece o Sol, que comovido revela que Plutão, ajudado por Júpiter, a tinha levado para os infernos onde pretendia desposá-la.
Frente à crueldade de Júpiter, que era pai de sua filha, Ceres foge do Olimpo, a celestial morada dos deuses e começa uma espécie de vingança, de represália contra tudo e todos. Pede a Terra que se torne estéril, seca os rios, quebra os arados. Homens e bestas morrem pela falta absoluta de alimentos e de água. O caos e a miséria são totais.
Júpiter, pai de todos os deuses, temendo pela sorte do gênero humano, envia sua mensageira Íris e, mais tarde, todas as outras divindades do Olimpo para tentar persuadir a inconsolada mãe, mas esta jura solenemente que a Terra não voltará ser fértil até sua filha lhe ser devolvida.
Diante de tão firme atitude, o maior dos deuses, autoriza Ceres a descer aos infernos onde Plutão lhe entregará Proserpina, mas antes lhe faz uma advertência: “durante a permanência no mundo subterrâneo dos condenados, ela não poderá comer absolutamente nada. Apesar do aviso, Ceres engole seis grãos de romã e, é vista por Ascalafo - um dos guardas. Júpiter por intermédio dele fica sabendo e castiga Ceres obrigando-a a retornar. A desventurada deixa o inferno, mas antes castiga o indiscreto, convertendo-o em coruja.
Contudo, movido pela necessidade de encontrar uma solução, Júpiter determina que a partir desse momento, Proserpina ficaria seis meses no inferno, em companhia do marido Plutão e, os seis restantes, na terra junto a mãe, assim ano após ano.
Por este motivo é que todos os anos os campos e os jardins se vestem de flores coloridas e o curso dos rios volta correr alegre e cristalino; a terra, celebra a primavera sempre que Proserpina retorna, cobrindo tudo com calor, luz e vida.
por Raul Cânovas

Jardins


Tem umas coisas na vida que nos fazem sentir diferente, perceber, de forma nova, algo que não víamos... as vezes porque não queríamos, outras vezes porque não dispensamos a atenção necessária...Conversando com um amigo (Sérgio valeu pela inspiração!!), em uma conversa quase que de "corredor", percebi, ou melhor - ele me mostrou, que a beleza pode estar exposta em coisas que não nos atemos...Uma beleza latente, que não percebemos com os olhos, que não percebemos com o que está exposto... mas que percebemos com a alma, com outros sentidos... enfim, uma beleza pura que, se bem contemplada, abre um sorriso (ou uma flor) a sua volta...




Jardins

Jardins em flores

Perfumam sonhos

Que embalamos durante o sono

Mas, na seca terra

Onde insiste, existe a realidade

Que de dura forma

Impõe o desafio da vaidade

Mas, na terra exposta

Existem fatos

Permanecem marcas

De caminhos feitos

De horizontes vistos

E, nesse campo,

Onde o sonho teria ido

e deixado de lado

nasce e cresce o cactos

límpido, forte, austero

com uma força que em si

vence a provação,vence o tempo,desafia o vento...

austero,duro,firme,belo...

de robustez exposta

de vigor próprio

um vigor que contamina a volta

um ardor que da sentido a vida

uma ardência pura que faz brotar sentidos

um alento que faz nascer a flor

e despertar sentimentos...

que perfumam sonhos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ORAMOS



Senhor!
Não te pedimos a isenção das provas necessárias, mas apelamos para tua misericórdia, a fim de que nossas forças consigam superá-las. Não te rogamos a supressão dos problemas que nos afligem a estrada; no entanto, esperamos o apoio do teu amor, para que lhes confiramos a devida solução com base em nosso próprio esforço.
Não te solicitamos o afastamento dos adversários que nos entravam o passo e obscurecem o caminho; todavia, contamos com o teu amparo de modo que aprendamos a acatá-los, aproveitando-lhes o concurso.
Não te imploramos imunidades contra as desilusões que porventura nos firam, mas exoramos o teu auxílio a fim de que lhes aceitemos sem rebeldia a função edificante e libertadora.

Não te suplicamos para que se nos livre o coração de penas e lágrimas; contudo, rogamos à tua benevolência para que venhamos a sobrestar-lhes o amargor, assimilando-lhes as lições!...

Senhor, que saibamos agradecer a tua proteção e a tua bondade nas horas de alegria e de triunfo; entretanto, que nos dias de aflição e de fracasso, possamos sentir conosco a luz de tua vigilância e de tua bênção!...

Emmanuel



 
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